Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – A figura de Mahmoud Abbas e seu círculo íntimo — liderado por Hussein al-Sheikh — representa hoje o esgotamento de um projeto que perdeu sua legitimidade, sua essência e sua conexão com a resistência.
Enquanto Gaza resiste com derramamento de sangue, enquanto a Cisjordânia enfrenta prisões, assassinatos e confisco de terras, a Autoridade Palestina continua a coordenar-se com o ocupante e a reprimir qualquer voz livre dentro de seu território. O que antes era apresentado como um passo rumo à independência tornou-se um instrumento de controle interno a serviço dos interesses do ocupante e dos poderes que o apoiam.
A rejeição popular de Abbas não é apenas uma questão de nomes: é o clamor de um povo cansado de intermediários, de falsos representantes que negociam enquanto a terra palestina se fragmenta. É a afirmação de que a legitimidade não provém de acordos assinados em ministérios das relações exteriores, mas do sacrifício daqueles que defendem cada centímetro da Palestina, de Gaza a Beit Jala, de Jenin a Jerusalém.
Hoje, a juventude palestina exige uma nova representação nascida do coração do povo, livre de corrupção e subserviência, uma liderança que fale a língua da dignidade e da resistência.
A UPAL reafirma sua posição: nenhuma liderança imposta pode substituir a vontade do povo palestino, que permanece firme em seu direito à plena liberdade e ao retorno. A história não absolverá aqueles que traem essa causa.
Fonte: União Palestina da América Latina — UPAL
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