Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – Falar sobre a Palestina não é uma opção; é uma obrigação moral para toda a humanidade. Porque permanecer em silêncio diante da injustiça sofrida por um povo por mais de sete décadas é ser cúmplice do crime mais longo da história contemporânea.
Não estamos falando apenas de Gaza ou da Cisjordânia. Estamos falando da Palestina histórica, do rio ao mar, da terra que foi dilacerada pedaço por pedaço sob a mentira de uma “promessa divina” e o silêncio de um mundo anestesiado.
O sionismo instilou um sonho falso na consciência global: o sonho de normalizar a ocupação, de aceitar o apartheid, de ser indiferente ao sofrimento. E muitos governos, subservientes ou comprados, preferiram curvar-se diante desse poder a defender a verdade e a justiça.
Mas a humanidade tem o dever de despertar. Despertar para as ruínas de aldeias apagadas do mapa, para os nomes de mártires esquecidos, para as crianças que continuam a nascer sob bombas, mas com a palavra "liberdade" gravada em seus corações.
Falar da Palestina é falar de memória, de dignidade e do direito inalienável de retorno. É falar da Palestina em sua totalidade, não de fragmentos negociados.
Da União Palestina da América Latina (UPAL), reafirmamos que não cessaremos de falar da Palestina, porque a sua verdade reflete a consciência adormecida do mundo, e despertá-la é um dever de todos os povos livres.
Fonte: União Palestina da América Latina — UPAL
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