22 novembro 2025 - 01:33
Trump proclama uma paz inexistente: Sem justiça para a Palestina, jamais haverá estabilidade no Oriente Médio

Em mais uma demonstração de ignorância política e manipulação midiática flagrante, Donald Trump proclamou novamente “a chegada da paz ao Oriente Médio”.

Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – Em mais uma demonstração de ignorância política e manipulação midiática flagrante, Donald Trump proclamou novamente “a chegada da paz ao Oriente Médio”. Suas palavras, repetidas triunfalmente em certos círculos ocidentais, tentam vender uma fantasia perigosa: a ideia de que a região pode se estabilizar enquanto a ferida palestina permanecer aberta, sangrando e silenciada.

Será que ele se esqueceu — ou fingiu se esquecer — de que, sem resolver a questão palestina, não há possibilidade real de paz? Essa verdade histórica, moral e política é reconhecida há décadas por organizações internacionais, acadêmicos, mediadores e pelos próprios povos da região. Mas não por Trump, cuja visão do Oriente Médio reduz tudo a interesses de elites, acordos impostos e normalizações artificiais entre regimes, não entre povos.

A chamada “paz” trumpiana nada mais é do que uma miragem construída sobre a injustiça. Foi o que aconteceu durante seu primeiro mandato, quando ele tentou apagar Jerusalém, as Colinas de Golã e os direitos palestinos com um único golpe. E é o que acontece agora, enquanto ele insiste em apresentar a Palestina como um obstáculo, em vez da chave central para qualquer acordo regional duradouro.

Trump pode anunciar mil vezes que “a paz chegou”, mas sua declaração não muda a realidade: não há paz com ocupação, não há paz com assentamentos ilegais, não há paz com bloqueio, não há paz com limpeza étnica e não há paz sem o reconhecimento do direito inalienável do povo palestino à autodeterminação.

Cada vez que um líder estrangeiro proclama o fim do conflito, ignorando a causa palestina, tudo o que consegue é prolongar a instabilidade. Porque a verdadeira paz não nasce de pactos entre nações poderosas ou de discursos grandiloquentes, mas da justiça, da equidade e da liberdade dos povos.

A história tem demonstrado isso repetidas vezes: o Oriente Médio não encontrará descanso enquanto a Palestina permanecer sob ocupação e enquanto milhões de refugiados continuarem esperando para retornar às suas casas.

A UPAL reafirma que a verdadeira paz só virá quando o mundo parar de dar ouvidos àqueles que fabricam ilusões e começar a atentar para a realidade. E a realidade é inegável: sem resolver a questão palestina, não há paz possível.

Fonte: União Palestina da América Latina — UPAL

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