23 novembro 2025 - 19:06
17 pessoas são condenadas à morte no Iêmen por espionagem para inimigos

O Tribunal Penal de Sana condenou 17 pessoas à pena de morte pública por colaborarem com agências de inteligência dos Estados Unidos, de Israel e da Arábia Saudita.

Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): A agência oficial de notícias do Iêmen, Saba, informou na noite de sábado que os condenados haviam mantido contato com oficiais de inteligência de vários países e recebido equipamentos de comunicação criptografada, sistemas de geolocalização e câmeras ocultas.

O tribunal afirmou que os acusados se dedicavam a coletar informações sobre os movimentos de autoridades, centros militares e de segurança, sistemas de mísseis e depósitos de armas, e que, em alguns casos, participaram do recrutamento de novos colaboradores e da instalação de equipamentos de vigilância.

De acordo com os relatórios, o veredicto acrescenta que as informações fornecidas por esses criminosos levaram a ataques contra alvos militares, de segurança e civis, causando dezenas de mortos e danos significativos às infraestruturas.

De acordo com os relatórios, o veredicto acrescenta que as informações fornecidas por esses criminosos levaram a ataques contra alvos militares, de segurança e civis, causando dezenas de mortos e danos significativos às infraestruturas.

Segundo a sentença, na primeira sessão — presidida pelo juiz Yahya Al-Mansur e com a presença de representantes da Procuradoria — dez réus foram declarados culpados. No mesmo processo, outras duas pessoas, Huda Ali Saleh e Abdullah Abdullah Nasher, foram condenadas a dez anos de prisão.

Na segunda sessão, presidida pelo juiz Rabi Al-Zubair, o tribunal condenou outros sete réus à pena de morte pública e absolveu um acusado, Ali Ali Daghsher Mutahar. O tribunal determinou que as execuções sejam realizadas de forma exemplar, por meio de disparos em um local público.

No início deste mês, o Ministério do Interior do Iêmen anunciou o desmantelamento de uma rede de espionagem operada conjuntamente pelo Mossad, pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) e pela Presidência de Inteligência Geral da Arábia Saudita.

Em um comunicado, o ministério revelou que a sala de operações conjunta da rede estava localizada na Arábia Saudita, de onde eram orquestradas atividades de sabotagem e espionagem contra o Iêmen.

Acrescentou que os espiões haviam sido treinados em território saudita na coleta de inteligência, elaboração de relatórios e métodos de ocultação por oficiais norte-americanos, israelenses e sauditas.

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