Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): Segundo a UNRWA, após a evacuação completa dos campos de refugiados palestinos — incluindo Jenin, Tulkarem e Nur Shams — realizada pelo regime israelense, aproximadamente 32 mil pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas.
O organismo ressaltou que a destruição dos campos de refugiados palestinos constitui uma violação do direito internacional e busca reforçar o controle israelense sobre a Cisjordânia. “Os campos devem ser reconstruídos, e os moradores precisam ter garantido o direito de retornar”, destacou a agência.
O gabinete de imprensa do Parlamento israelense anunciou, nesta terça-feira, que o Comitê de Relações Exteriores e Defesa aprovou um projeto de lei que facilita a compra de terras na Cisjordânia, sem supervisão nem restrições — ao contrário das limitações previstas pela legislação jordaniana ainda vigente nos territórios ocupados militarmente por Israel desde 1967.
O Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (HAMAS) classificou a iniciativa como uma “flagrante violação do Direito Internacional” e enfatizou que todas as medidas adotadas pelo regime ocupante para “judaizar” a Cisjordânia e Al-Quds (Jerusalém), bem como os esforços para “expulsar a população palestina”, são “nulos, ilegítimos e incapazes de alterar os direitos históricos do povo palestino”.
O polêmico avanço legislativo ocorreu após o Parlamento israelense aprovar, em outubro, em primeira leitura, um projeto de lei que abriria caminho para a anexação da Cisjordânia.
Em meio à escalada crescente de tensões na região, o Exército israelense anunciou, na noite de quarta-feira, o início de uma ofensiva militar no norte da Cisjordânia.
A organização de direitos humanos B’Tselem afirmou anteriormente, em relatório, que o regime sionista está cometendo genocídio na Cisjordânia sem qualquer impedimento, e registrou 1.003 palestinos assassinados na região desde outubro de 2023.
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