20 dezembro 2025 - 00:45
Hezbollah e Ansarullah condenam profanação do Sagrado Alcorão nos EUA

A Resistência Islâmica do Hezbollah e o líder do Ansarullah, Seyed Abdulmalik Badredin al-Houthi, condenaram veementemente a recente profanação do Sagrado Alcorão por um candidato norte-americano às eleições, denunciando essas ações como parte de uma guerra aberta contra o Islã promovida pelos Estados Unidos, pelo Reino Unido e pelo regime sionista.

Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – A Resistência Islâmica do Hezbollah no Líbano divulgou, nesta quinta-feira, um comunicado condenando veementemente o chocante ato cometido por um cidadão norte-americano que profanou o Sagrado Alcorão em uma cena provocadora, repleta de ódio e incitação, descrevendo-o como um ataque flagrante aos símbolos mais sagrados do Islã e aos valores religiosos e humanitários defendidos por todas as confissões divinas.

O grupo destacou que esses fatos não são isolados, mas surgem em um contexto de décadas de cultura racista e discurso de ódio no Ocidente, alimentados por sucessivas administrações norte-americanas e por grupos de pressão sionistas, que distorcem sistematicamente a imagem do Islã para favorecer agendas divisivas, coloniais e destrutivas.

O Hezbollah criticou o governo dos Estados Unidos por não adotar medidas contra os responsáveis sob o pretexto da suposta “liberdade de expressão”, qualificando essa postura como uma prova do pleno apoio de Washington a essas práticas provocadoras que exacerbam a intolerância e o conflito religioso, refletindo a malevolência inerente dos formuladores de políticas norte-americanos.

O comunicado enfatizou que o crime faz parte de uma estratégia global promovida pela arrogância mundial para corroer o Islã como um baluarte moral e ético diante da imoralidade, da criminalidade e da agressão internacional.

Além disso, o Hezbollah instou as nações árabes e islâmicas, bem como líderes, autoridades religiosas e culturais e seguidores de todas as religiões divinas, a condenar de forma firme e inequívoca qualquer ataque às santidades islâmicas, advertindo que tais ações alimentam o ódio e dificultam os esforços para promover o entendimento e a paz entre os povos.

Por sua vez, em um comunicado divulgado na terça-feira, Seyed Abdulmalik Badredin al-Houthi condenou o novo insulto ao Sagrado Alcorão nos Estados Unidos, cometido por um candidato norte-americano às eleições, afirmando que esse ato ocorre no contexto da atual guerra judaico-sionista, para a qual foram mobilizados os Estados Unidos, o Reino Unido e Israel.

Al-Houthi classificou como um “ato hostil” as contínuas humilhações e a guerra branda e dura do sionismo, com seus cúmplices norte-americanos e britânicos, contra o Islã e os muçulmanos, destacando que essas forças malignas profanam os locais sagrados dos muçulmanos, cometem crimes atrozes e violam a santidade da Mesquita Al-Aqsa com o objetivo de expandir seu domínio, saquear a riqueza dos povos e ocupar suas terras.

O líder do Ansarullah ressaltou que todos os muçulmanos e os governos islâmicos têm a responsabilidade religiosa e humanitária de enfrentar a tirania das forças malignas lideradas pelo sionismo, advertindo que o silêncio diante dessas ofensas constitui uma grave negligência e se aproveita da indiferença para impor a permissividade de derramar sangue, profanar e usurpar terras.

Al-Houthi convocou grandes manifestações na próxima sexta-feira como expressão da identidade religiosa e em rejeição às posições ofensivas dos Estados Unidos e do sionismo em relação ao Sagrado Alcorão, exigindo que os muçulmanos em todo o mundo saiam às ruas em solidariedade aos palestinos em Gaza.

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