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quarta-feira

19 julho 2023

21:28:27
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Comunidade muçulmana na Finlândia pede medidas concretas contra o racismo e o discurso de ódio

O governo finlandês foi instado por um grupo de comunidades e organizações islâmicas a tomar medidas concretas para alcançar a "tolerância zero" contra o racismo.

  "Pedimos ao governo finlandês e especialmente ao primeiro-ministro Petteri Orpo (NCP) que seja mais ativo na condenação da normalização do discurso de ódio aberto e aja para erradicar o pensamento racista", disseram eles em um comunicado conjunto.
A frase "tolerância zero" foi muito divulgada e discutida na mídia finlandesa na semana passada, depois que o presidente Sauli Niinistö disse que o governo finlandês "seria sensato adotar uma postura clara de tolerância zero em relação ao racismo" em resposta a comentários racistas e violentos escritos pelo ministro das Finanças e vice-primeiro-ministro Riikka Purra (finlandeses) em um blog em 2008.
O PM Orpo repetiu a frase durante uma conferência de imprensa conjunta realizada com Purra na semana passada, quando os partidos do governo se moveram para responder à controvérsia em torno dos comentários do líder do Partido dos Finlandeses.
"Em um assunto tão sério, nada deve ser deixado aberto à interpretação", acrescentou o comunicado das comunidades islâmicas.
A declaração também referenciou comentários que Purra escreveu em seu próprio blog em 2019, criticando como as mulheres muçulmanas se vestem, que as organizações islâmicas descreveram como racistas, degradantes e discriminatórias em tom.
Purra pediu desculpas pelos comentários que escreveu em 2008, mas não se desculpou pelo texto de 2019 em seu próprio blog.
O PM Orpo disse que discutiu a postagem do blog de 2019 com Purra, acrescentando que ele próprio não usaria a mesma linguagem que Purra usou no texto.
A declaração – que foi assinada por um total de 26 comunidades e organizações islâmicas – também citou a lei finlandesa sobre liberdade religiosa, o que significa que todos têm o direito de praticar sua própria religião.
"Isso inclui a liberdade de se vestir de acordo com a religião", observou o comunicado.


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