Isso ocorre em meio a um cenário sombrio para o futuro, impulsionado pelo aumento da insegurança após a Operação Tempestade de Al-Aqsa, lançada pelo Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas), além da instabilidade política e das dificuldades econômicas.
Segundo uma pesquisa da C&M Marketing, publicada na quarta-feira, cerca de 40% dos colonos judeus que ainda vivem nos Territórios Palestinos Ocupados estão considerando seriamente deixar o país.
O motivo principal por trás dessa decisão seria o medo e a insegurança gerados pelo ataque surpresa de 7 de outubro, realizado por combatentes palestinos, além da subsequente ofensiva militar do regime sionista contra a Faixa de Gaza, considerada por muitos como genocida.
O jornal hebraico Maariv informou que quase 60 mil colonos israelenses deixaram permanentemente a entidade sionista em 2024 — mais do que o dobro em relação ao ano anterior.
Os dados indicam que o número de colonos ilegais que deixaram a entidade sionista aumentou drasticamente após a Operação Tempestade de Al-Aqsa e a ofensiva militar do regime de Tel Aviv contra Gaza.
Segundo o Escritório Central de Estatísticas (CBS), a grande maioria (81%) desses colonos que deixaram os Territórios Palestinos Ocupados eram jovens e famílias, principalmente com idades entre 25 e 44 anos.
Israel lançou sua ofensiva contra Gaza em 7 de outubro de 2023, mas não alcançou seus objetivos declarados, apesar de ter matado quase 53 mil palestinos, em sua maioria mulheres e crianças.
A entidade usurpadora aceitou as condições de negociação estabelecidas pelo Hamas no âmbito da trégua em Gaza, iniciada em 19 de janeiro.
No entanto, desde março, rompeu unilateralmente a trégua e retomou seus incessantes bombardeios contra civis palestinos, além de manter o bloqueio total da Faixa de Gaza.
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