Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – Mohammad al-Munirawi, jornalista do jornal Falastin, e sua esposa perderam a vida durante a agressão militar contra o campo de refugiados de Nuseirat, nesta quarta-feira, informou o Escritório de Mídia do Governo de Gaza.
As mortes ocorreram em meio a uma grave violação, por parte do regime israelense, do acordo alcançado no Egito durante as negociações indiretas entre o regime e o Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (HAMAS), em Gaza.
Pelo menos 211 palestinos de Gaza foram assassinados durante essas violações. As infrações se intensificaram de forma significativa na terça-feira, quando 104 pessoas — entre elas 46 crianças e 20 mulheres — foram mortas e outras 235 ficaram feridas.
Os bombardeios ocorreram depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou, na terça-feira, que o exército retomasse os ataques “intensos” contra a Faixa de Gaza, após acusar o HAMAS de atacar tropas israelenses em Rafah, na região sul do enclave. O movimento rejeitou categoricamente as acusações.
O martírio de Al-Munirawi elevou para 256 o número de jornalistas assassinados desde outubro de 2023, quando o regime iniciou o genocídio.
Diversos relatórios indicaram que muitas das vítimas foram alvo de ataques sistemáticos e deliberados, incluindo pessoas que trabalhavam para meios de comunicação convencionais e figuras muito populares e corajosas dentro da comunidade jornalística palestina.
Organizações internacionais de direitos humanos, entidades de defesa da liberdade de imprensa e os próprios palestinos têm denunciado consistentemente essas mortes como um padrão inequívoco de ataques contra profissionais da comunicação, com o objetivo de silenciar a verdade sobre o genocídio.
Incluindo os jornalistas, a guerra já causou a morte de pelo menos 68.643 palestinos — em sua maioria mulheres e crianças — e deixou outros 170.655 feridos.
....................
308
Your Comment