Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): “‘Irmãos de armas’, um grupo de reservistas israelenses, montou um grande posto no lado sul da praça Habima, em Tel Aviv. Ao lado, ativistas da organização de esquerda ‘Olhando a ocupação pelos olhos’ seguravam cartazes com os dizeres: ‘Ficamos em silêncio sobre a ocupação, agora temos uma ditadura’. Perto dali, cerca de cem manifestantes de esquerda levantavam faixas com imagens de crianças mortas em Gaza.”
Do outro lado do posto, o ‘Movimento pela Qualidade do Governo’, a partir de uma tenda, exigiu a criação de uma comissão estadual de investigação sobre as falhas de Israel no enfrentamento da operação palestina de 7 de outubro de 2023, uma demanda que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeita.
Entre duas árvores próximas estava suspensa uma grande faixa com a frase ‘Crime Minister’ e o rosto de Netanyahu. O lema pertence a um grupo de protesto que surgiu há uma década, quando se tornaram públicas as acusações de corrupção contra o governante.
Estas manifestações acontecem poucas horas depois de Isaac Herzog, presidente do regime sionista, ter classificado o pedido de indulto de Netanyahu como uma tentativa de evitar um processo judicial inesperado. Herzog afirmou ainda que qualquer indulto antecipado deve ser avaliado de acordo com as circunstâncias.
Nesse sentido, na pesquisa mais recente sobre o pedido de indulto de Netanyahu, 38% dos israelenses se mostraram a favor de conceder-lhe o perdão, enquanto 43% se opuseram e 19% não adotaram uma posição definida.
Netanyahu, o primeiro-ministro mais longevo do regime sionista, foi acusado em 2019 de suborno, fraude e abuso de confiança após anos de investigação. Seu processo judicial começou em 2020.
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