Segundo o advogado, as irregularidades ficaram evidentes quando Marco Guzmán Baca, chefe do quarto escritório da 6ª Promotoria Criminal Provincial de Lima, se absteve de investigar as agressões contra policiais e encaminhou o caso à Procuradora Superior, Marena Mendoza Sánchez, coordenadora da Equipe Especial de Promotores Especializados em Direitos Humanos, segundo o La República.
Segundo Quispe, a promotora Mendoza Sánchez emitiu "uma resolução inédita, inexplicável, arbitrária e ilegal em 10 de maio, onde resolve o acúmulo dos autos fiscais 298 e 79", a primeira correspondente à investigação dos supostos ataques à polícia, e a segunda à que trata dos ataques aos manifestantes.
Para o advogado, esta unificação é “uma aberração jurídica, porque uma pessoa não pode ser lesada e denunciada no mesmo processo fiscal, não pode ser vítima e investigada ao mesmo tempo”.
Por outro lado, Dina Boluarte foi convocada pela Promotoria Nacional do Peru para depor sobre as mortes nos protestos sociais que deixaram mais de 60 mortos.
Embora a defesa legal do presidente do Peru tenha confirmado sua presença para 31 de maio, pouco depois ela remarcou a data com a justificativa de liderar um exercício nacional. Atualmente, o presidente peruano está sendo investigado pelos supostos crimes de "genocídio, homicídio qualificado e lesões graves".
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