“Poderíamos classificar o grupo BRICS alargado como o grande motor para acelerar o processo de nascimento de um novo mundo, de um mundo de cooperação onde o Sul Global tem a voz principal”, sublinhou o presidente venezuelano.
Destacou também o papel deste grupo na redução do domínio do dólar norte-americano na economia mundial, algo também defendido por outros países latino-americanos como o Brasil ou a Argentina.
“Os países BRICS aceleram a desdolarização do mundo e o surgimento de um novo sistema financeiro internacional e de uma nova ordem económica justa, pela qual a humanidade luta há anos, décadas e séculos”, enfatizou.
Denunciando as mais de 950 sanções impostas pelos Estados Unidos e seus aliados ocidentais à Venezuela, Maduro agradeceu à China por rejeitar as sanções criminais impostas pelos Estados Unidos à Venezuela.
Quanto às relações Caracas-Pequim, Maduro garantiu que ambas as nações reforçarão nos próximos meses a aliança “estratégica” que construíram nos últimos anos.
Maduro chegou à China na sexta-feira para uma estadia oficial de seis dias até quinta-feira, na sua primeira visita de Estado ao gigante asiático desde 2018.
No sábado, ambas as nações assinaram um memorando de entendimento para trabalhar na área de “cooperação, desenvolvimento e modernização de zonas económicas especiais”.
O grupo de economias emergentes BRICS, uma plataforma que se fortalece “como o grande motor para acelerar o processo de nascimento de um novo mundo, de um mundo de cooperação, onde o Sul Global tem a voz principal”.
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