Por meio de um comunicado divulgado na noite desta segunda-feira, as Brigadas Al-Quds, braço militar do Movimento Jihad Islâmica Palestina, anunciaram uma operação contra um grupo de soldados de infantaria do exército israelense posicionados no norte da Faixa de Gaza.
A ofensiva ocorreu na localidade de Atatra e foi realizada com projéteis de morteiro (de 60 mm de diâmetro), sendo destacado que o morteiro atingiu diretamente o alvo.
Os combatentes também atacaram as forças de ocupação e seus equipamentos militares nos arredores da escola Al-Maari, no nordeste da cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.
As Brigadas Al-Quds ressaltaram que um helicóptero do exército de ocupação chegou à área lançando bombas de fumaça com o objetivo de evacuar os feridos.
Entretanto, as Brigadas Ezzedin al-Qassam, ala militar da Resistência Islâmica da Palestina (HAMAS), informaram que atacaram quatro soldados israelenses com diversos foguetes antipessoal e detonaram um campo minado contra uma força de combate de engenheiros que tentava se infiltrar durante a noite, no leste do bairro Shujaiya, na cidade de Gaza.
Em outra operação separada, os combatentes destruíram um tanque Merkava no mesmo bairro com um foguete Yasin 105.
Em 7 de outubro de 2023, o regime sionista lançou uma guerra contra a Faixa de Gaza com dois objetivos principais: destruir o HAMAS e resgatar os cativos israelenses da região. No entanto, não conseguiu alcançar esses objetivos e foi forçado a chegar a um acordo com o movimento palestino para libertar os detidos.
Apesar disso, o regime se recusou a avançar para a segunda fase das negociações de cessar-fogo e retomou sua agressão militar contra a Faixa de Gaza na manhã de 18 de março, violando os termos da trégua.
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