Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – O Ministério da Fazenda da Espanha publicou nesta segunda-feira uma lista que inclui cerca de 200 localidades e mais de mil códigos postais, pertencentes a áreas palestinas sob ocupação israelense, das quais não será permitida a importação de produtos. A medida soma-se às ações adotadas por Madri contra o “genocídio em Gaza” e em “apoio à população palestina”.
De acordo com os detalhes divulgados pelo ministério espanhol, qualquer mercadoria originária das localidades identificadas fica excluída do tratamento preferencial no âmbito do acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e Israel, em vigor desde o ano 2000.
Desde a publicação oficial, nenhum produto proveniente dos assentamentos identificados poderá se beneficiar do acesso sem tarifas nem das demais vantagens aduaneiras previstas no acordo.
O acordo comercial UE–Israel, em seu artigo 2º, condiciona sua vigência ao respeito aos direitos humanos e aos princípios democráticos. A Espanha e outros países do bloco comunitário solicitaram a revisão do convênio, ao considerarem que as recentes incursões militares realizadas por Israel e as denúncias de violações de direitos fundamentais contrariam esse requisito.
Segundo informes oficiais, a publicação da lista é considerada uma resposta do governo espanhol à crise humanitária decorrente do genocídio imposto pelo regime israelense contra o povo palestino desde outubro de 2023. Desde então, os ataques israelenses mataram mais de 71 mil palestinos e deixaram ao menos 171 mil feridos em Gaza.
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