Em nota, a PRF informou que o homem preso foi autuado pelo delegado da Polícia Federal pelos crimes de associação criminosa; exposição a perigo ao transporte público, impedindo ou dificultando o funcionamento; destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia e desobedecer a ordem legal de funcionário público, todos artigos do Código Penal.
Ele não teve direito a fiança e encontra-se no Presídio Regional de Joinville, segundo o comunicado.
"Em quase todos os pontos, os métodos utilizados lembraram os de terroristas ou de 'black blocs': bombas caseiras feitas de garrafas com gasolina, rojões, óleo derramado intencionalmente na pista, 'miguelitos' (pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores cortados e jogados deliberadamente na pista. Em vários pontos, houve depredação do patrimônio público (destruição de grades de proteção da rodovia)", disse o comunicado.
A polícia disse ainda que a maioria das paralisações deste fim de semana teve "caráter diferente das realizadas logo após as eleições".
"Na maior parte dos casos, tratava-se de ocorrências criminosas e violentas, promovidas no período noturno por baderneiros, homens encapuzados extremamente violentos e coordenados (agiam em diversas regiões do estado no mesmo horário)", apontou o comunicado.
Com auxílio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros estaduais, a PRF desbloqueou 30 pontos que estavam travados pelo grupo até a manhã de hoje (21).
Várias pessoas que participaram da ação estavam com o rosto encoberto para não serem identificadas.
De acordo com a corporação, porém, líderes do movimento foram identificados e novas prisões devem ocorrer nos próximos dias.
...........
308