Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – Em seu recente discurso perante o Knesset sionista, Donald Trump falou com imenso orgulho de ter "equipado Israel com as armas necessárias para se defender".
Mas não eram armas para se defender. Eram armas para assassinar palestinos.
Cada míssil, cada bomba e cada bala disparada sob sua administração caiu sobre corpos inocentes em Gaza. Trump se gaba de ter armado um Estado que, por décadas, usou seu poderio militar não para se proteger, mas para sustentar uma ocupação brutal e um regime de apartheid contra o povo palestino.
O que ele chama de "defesa" é, na realidade, uma estratégia de extermínio. As armas que ele entregou não foram direcionadas contra exércitos inimigos, mas contra crianças, médicos, jornalistas e famílias inteiras. Gaza se tornou um cemitério coletivo, e Trump celebra sua contribuição para essa tragédia como se fosse uma conquista política.
Segundo o direito internacional, qualquer pessoa que forneça armas, financiamento ou apoio político a um Estado que comete crimes de guerra ou atos de genocídio torna-se cúmplice direto.
E Donald Trump, ao declarar isso publicamente, confessou sua cumplicidade ao mundo.
Esta não é apenas uma questão moral. É uma responsabilidade criminal internacional.
Suas palavras, proferidas com arrogância perante o Knesset, constituem prova suficiente para que o Tribunal Penal Internacional investigue seu papel no genocídio em Gaza.
A justiça não pode mais fechar os olhos.
O povo palestino exige verdade, memória e reparação.
O silêncio dos governos e a cumplicidade daqueles que armam o carrasco são parte do mesmo crime.
A história lembrará aqueles que permaneceram em silêncio, mas destacará com mais força aqueles que celebraram o horror.
UPAL – União Palestina da América Latina
Editorial da UPAL – 15 de outubro de 2025
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