“Estamos à beira de um ponto em que poderíamos testemunhar a morte de 500 pessoas por dia”, afirmou o diretor-geral do Ministério da Saúde em Gaza, Dr. Munir Al-Barsh, em entrevista à TRT Arabic.
Ele denunciou que a ocupação israelense cometeu um “genocídio sanitário” na Faixa de Gaza, afetando todo o setor médico.
Al-Barsh descreveu um cenário devastador nos hospitais: médicos desmaiando durante cirurgias por desnutrição, sobrevivendo com apenas 200 gramas de arroz por dia e abrindo mão da própria alimentação para sustentar filhos e famílias.
“Enquanto isso, a ocupação continua atacando profissionais de saúde com assassinatos e prisões, e nega aos feridos e doentes seu direito mais básico ao tratamento”, acrescentou.
Ele também destacou que “estes relatos revelam a magnitude da tragédia, que ultrapassou os limites de qualquer crise humanitária convencional: um sistema de saúde paralisado, grave escassez de medicamentos, hospitais fora de serviço, centenas de milhares de feridos sem tratamento e crianças enfrentando fome e insegurança alimentar”.
Segundo Al-Barsh, a cada dia que passa, a Faixa de Gaza se aproxima de um colapso total, cenário que ameaça a morte de centenas de pessoas diariamente, a menos que a comunidade internacional tome medidas imediatas para deter a guerra e abrir os pontos de passagem para permitir a entrada de ajuda médica e humanitária.
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